quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DAVID HARVEY



David Harvey
Em
Condição pós-moderna.






“O modernismo dedicava-se muito à busca de futuros melhores, mesmo que a frustração perpétua desse alvo levasse à paranóia.

Mas o pós-modernismo tipicamente descarta essa possibilidade ao concentrar-se nas circunstâncias esquizofrênicas induzidas pela fragmentação e por todas as instabilidades (inclusive as lingüísticas) que nos impedem até mesmo de representar coerentemente, para não falar de conceber estratégias para produzir, algum futuro radicalmente diferente”.





“As práticas estéticas e culturais têm particular suscetibilidade à experiência cambiante do espaço e do tempo exatamente por envolverem a construção de representações e artefatos espaciais a partir do fluxo da experiência humana.

É possível escrever a geografia histórica da experiência do espaço e do tempo na vida social, assim como compreender as transformações por que ambos têm passado, tendo por referência condições sociais e materiais”.





“Uma retórica que justifica a falta de moradias, o desemprego, o empobrecimento crescente, a perda de poder etc. apelando a valores supostamente tradicionais de autoconfiança e capacidade de empreender também vai saudar com a mesma liberdade a passagem da ética para a estética como sistema de valores dominante”.





“Os sentimentos modernistas podem ter sido solapados, desconstruídos, superados ou ultrapassados, mas há pouca certeza quanto à coerência ou ao significado dos sistemas de pensamento que possam tê-los substituído”.








HARVEY, David. Condição pós-moderna. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e Mara Stela Gonçalves. 16 ed. São Paulo: Loyola, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=8bcTGHbGP_MC&pg=PA4&lpg=PP1&dq=related:ISBN8574304042#v=onepage&q&f=false

Sobre David Harvey clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Harvey

Nenhum comentário: