quarta-feira, 3 de novembro de 2010

STANISLAW PONTE PRETA (6)



Stanislaw Ponte Preta
Em
FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país.





“O médico Parga Rodrigues era o primeiro psiquiatra contratado pelo Itamarati para examinar seu pessoal.
E revelava estar recebendo inúmeras consultas de membros do Corpo Diplomático, inclusive dos que estavam fora do país, porque — dizia ele — "Lá fora a estrutura social é diferente e o indivíduo tem mais possibilidade de manifestar o que já possui de anormal". Eu, hein...”





“Em Bauru (SP) o Delegado de Polícia oficiava ao presidente da liga de futebol de lá que não ia enviar mais policiamento para os jogos porque os campos "não oferecem segurança à Polícia".





“Um desses sujeitos assim cujo complexo de inferioridade é tamanho que, ao se olhar no espelho, sente-se mal ao deparar sua própria imagem, por considerá-la superior ao original.
Tem uns caras que, francamente: eu — por exemplo — conheci um que o pessoal chegou a apelidar de Zé Complexo.
Um dia ele me confessou que, muitas vezes, quando saía de casa, tinha ímpetos de deixar o elevador pra lá e descer pela lixeira”.





“Ora, o Mirinho vocês conhecem e, se não conhecem, perguntem na Polícia, que lá eles sabem”.




“O Cafezinho do Canibal

DEIXA EU ver se dá pra resumir.
Foi o seguinte: o avião ia indo fagueiro por sobre a densa selva africana.
Dentro dele vários passageiros, inclusive, e muito principalmente, uma lourinha dessas carnudinhas, mas nem por isso menos enxuta, uma dessas assim que puxa vida...
Foi aí que o avião deu um estalo, começou a sair aquela fumaça preta e pronto: num instante estava o avião todo arrebentado no chão, com os passageiros todos mortos.

Aliás, minto... todos não; a lourinha era a única sobrevivente do desastre.
Tanto assim que os canibais, quando chegaram ao local do acidente, só encontraram ela, que foi logo aprisionada para o menu do chefe da tribo.
Canibal é canibal, mas a loura era tão espetacular que a turma viu logo que ela era coisa muito fina e digna apenas do paladar do maioral.

Levaram a loura para a maloca dele e a entregaram na cozinha, onde um ajudante de cozinheiro já ia prepará-la para o jantar, quando chegou o cozinheiro-chefe e examinou a loura.
Ela era muito da bonitinha, tudo certinho, tudo tamanho universal, aquelas pernas muito bem feitinhas, aquilo tudo assim do melhor.
Então o experimentado cozinheiro disse para o ajudante: - Não sirva isto no jantar do chefe não. Deixa pro café da manhã porque o chefe gosta de tomar café na cama”.











PONTE PRETA, Stanislaw. FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país. Prefácio e ilustração de Jaguar. 12 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/7022954/sergio-Porto-Stanislaw-Ponte-Preta-FebeapA-o-Festival-de-Besteira-Que-Assola-o-PaIs


Sobre Sérgio Porto clique no linque abaixo:
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