terça-feira, 7 de outubro de 2008

LA BRUYÈRE (10)



La Bruyère – Máximas
“Dos Julgamentos”







39

“Sem uma grande firmeza e uma redobrada atenção a todas as palavras, corre-se o risco de dizer, em menos de uma hora, o sim e o não a propósito do mesmo fato ou de uma mesma pessoa, determinado apenas pelo espírito de sociabilidade e de convivência, que leva naturalmente a não contradizer este ou aquele que fala diferentemente”.


47

“Os vícios derivam duma depravação da alma; os defeitos, dum vício do temperamento; o ridículo, dum defeito do espírito”.


50

“A mesma palavra é, muitas vezes, na boca do homem inteligente, uma ingenuidade ou um dito de espírito e, na do tolo, uma tolice”.


51

“Se o tolo tivesse receio de dizer tolices, sairia do seu natural”.


52

“Um dos indícios da mediocridade de inteligência é estar sempre falando”.






LA BRUYÈRE. Os Caracteres. Tradução de Alcântara Silveira. São Paulo: Ed. Cultrix, 1965.

2 comentários:

Belinha Fernandes disse...

Olá James!Como estão as coisas por aí?Eu andei tão ocupada em Setembro que mal pusos pés na net!Agora tirei uns dias e até ando a visitar uns blogs...e escrevi uma coisita...e fiz colagens novas!mas cada vez mais vejo a blogagem como uma coisa do passado!O tempo não chega para tudo!Espero que tudo esteja bem!

Anônimo disse...

Ótimas. Algumas da vontade de adotar como máximas permanentes!

Forte abraço