sábado, 23 de outubro de 2010

MÁRIO QUINTANA (12)



CANÇÃO DE VIDRO
(Mário Quintana)




E nada vibrou...
Não se ouviu nada...
Nada...

Mas o cristal nunca mais deu o mesmo som.

Cala, amigo...
Cuidado, amiga...
Uma palavra só
Pode tudo perder para sempre...

E é tão puro o silêncio agora!







QUINTANA, Mário. Nova antologia poética. Centenário Mario Quintana 1906 – 2006. Disponível em: http://www.4shared.com/get/IVeekW6b/QUINTANA_Mrio_-_Nova_Antologia.html;jsessionid=C8F59FE8708C5CDEBA685FE063485EB8.dc278

Sobre Mário Quintana clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana

2 comentários:

denise disse...

Ei,podemos sentir o que Mario Quintana nos devolve com singularidade. É único este poema. Beijo! Denise Velasco

Anna Flávia disse...

Todo cuidado é pouco com as palavras.

Beijo!