sábado, 13 de novembro de 2010

NIETZSCHE (21)



Friedrich Nietzsche
Em
Ecce Homo.






“A disparidade entre a grandiosidade da minha tarefa e a pequenez dos meus contemporâneos encontrou expressão na circunstância de que não fui ouvido nem sequer visto”.





“Recompensa mal um professor quem se mantém unicamente aluno”.





“Nada nos consome mais do que os efeitos do ressentimento”.





“Sou demasiado perscrutador, demasiado discutível, demasiado altivo para me contentar com uma resposta banal.

Deus é uma resposta banal, uma manifestação de indelicadeza contra nós, pensadores – fundamentalmente”.





“Uma pessoa precisa conhecer a dimensão do seu estômago”.





“Talvez até eu tenha inveja de Stendhal.

Roubou-me a melhor tirada ateia jocosa que eu poderia ter pronunciado: “A única desculpa de Deus é que não existe”.





“Conheço o meu destino.

Um dia, haverá associada ao meu nome, a recordação de algo de assustador – de uma crise como nenhuma outra na Terra, do mais profundo choque de consciências, de uma decisão proferida contra tudo em que até então se acreditara, fora exigido, santificado.

Não sou um homem, sou dinamite”.







NIETZSCHE, F. Ecce Homo. Tradução (da versão inglesa) de Eduardo Saló. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1994. Disponível em: http://www.visionvox.com.br/biblioteca/e.htm

2 comentários:

Hannah disse...

Será que caras como Nietzsche tinham noção da grandiosidade do trabalho deles?
Ainda bem que existiram pessoas que pensaram e deixaram legado para o mundo, dos famosos aos desconhecidos.

Parabéns.
Adoro o blog.

Abraços.

Anna Flávia disse...

Ressentimento não é coisa boa.


Beijo!