quarta-feira, 25 de junho de 2008

LA ROCHEFOUCAUD (8)



La Rochefoucauld
Em Reflexões e Máximas Morais






Máxima 1

“O que tomamos por virtude não passa, comumente, de um conjunto de diversos atos e vários interesses que a sorte ou nossa habilidade sabem arranjar, e não é sempre por coragem ou por pudor que os homens são arrojados e as mulheres castas”.

Máxima 2

“O amor-próprio é o maior de todos os aduladores”.

Máxima 6

“A paixão torna freqüentemente louco o homem mais astuto e quase sempre astutos os mais tolos”.

Máxima 36

“Parece que a natureza que tão sabiamente dispôs os orgãos de nosso corpo para nos fazer felizes, nos deu também o orgulho para nos poupar a dor de conhecer nossas imperfeições”.

Máxima 38

“Prometemos de acordo com as nossas esperanças e cumprimos segundo nossos temores”.

Máxima 48

“A felicidade está no gosto e não nas coisas; e é por ter o que se ama que se é feliz e não por ter o que os outros julgam agradável”.






François de La Rochefoucauld foi um nobre que escreveu apenas dois livros. Um de memórias e outro de máximas. Filho do duque de Poitou, suas máximas foram publicadas pela primeira vez em 1664, anônimas. Retrabalhadas reapareceriam em 1678. La Rochefoucauld faleceu em 1688.

LA ROCHEFOUCAUD, François VI de. Reflexões e Máximas Morais. Tradução de Alcântara Silveira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1969.

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