sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
AGÜENTANDO O VELHO GALHO
Agüentando O Velho Galho
(Composição: Heitor Catumbi)
(Samba-choro gravado por Jorge Veiga em 1961)
Eu vou contar a minha vida agora
Tempos de verdadeiras malandragens
Quando eu morava nas casas de cômodos
E freqüentava um milhão de estalagens
Na gafieira era conhecido
Como o malandro maioral do Rio
Tinha prazer em ser um bagunceiro
E possuir o nome de vadio
Nunca fiz força, “nerusca” de batente
Bancando o inteligente nunca trabalhava
E tinha sempre uma cabrocha boa
Que me dava tudo que eu precisava
Trajava “chique” como um deputado
Ia em todo lado, tinha um capanga
E quantas vezes banquei o delegado
Pra fazer farol nos bailes da Kananga
Se hoje em dia eu sou um homem sério
Não é que a isso seja obrigado
Mas é que tudo nesta vida cansa
E da malandragem eu já estou cansado
Alem do que arranjei uma branca
Que tem a “granoscópia” e já não é criança
Estou tapeando e agüentando o velho galho
Pra ver se ela morre pra eu entrar na herança
Sobre Heitor Catumbi:
http://music.aol.com/artist/heitor-catumbi/biography/1446979
Sobre Jorge Veiga:
http://www.dicionariompb.com.br/verbete.asp?nome=Jorge%20Veiga&tabela=T_FORM_A
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