segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DE GÉRANDO (2)



Joseph-Marie De Gérando
Em
Dos Signos e da Arte de Pensar







“O homem que possuísse um diário minucioso em que fosse consignada a história de seus próprios pensamentos preveniria, desde sua origem, quase todos os preconceitos do hábito”.



“Se os hábitos acarretam os mais funestos efeitos, quando antecedem o trabalho da razão, possuem, entretanto uma utilidade muito grande quando o sucedem, embora não façam mais do que se apropriar de uma boa análise.

Então eles são apenas, se assim me posso exprimir, os ministros da filosofia, e os executores de seus decretos.

Conservam na memória as verdades obtidas; ajudam-nos a reencontrá-las com mais segurança, a aplicá-las com mais rapidez.

Se quando quero andar, por exemplo, não confiasse nos hábitos de meu olhar para avaliar as distâncias e a situação dos objetos, se fosse necessário pensar cada passo antes de dá-lo, poderia eu gozar o prazer de passear?”




“Não destruamos, pois, de modo algum, os hábitos, mas esforcemo-nos por somente formar os bons”.








DE GÉRANDO, Joseph Marie de. Dos Signos e da Arte de Pensar. Tradução de Franklin Leopoldo e Silva e Victor Knoll. In. CIVITA, Victor (editor) Textos Escolhidos: Condillac/ Helvetius/ Degerando. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os pensadores)

Sobre o autor:
http://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Marie,_baron_de_G%C3%A9rando

Ver também:
http://www.newadvent.org/cathen/06465a.htm

2 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhoso!
Nossa, vou até procurar o livro, vários pontos com os quais concordo!
:Dredis
Ótima semana para você meu amigo, que os bons ventos lhe tragam prosperidade!
:*

Carol Rocha disse...

Sim aos bons hábitos. Não à rotina. rs

beijo!