terça-feira, 2 de dezembro de 2008
NIETZSCHE (18)
Friedrich Nietzsche
Em
A Origem da Tragédia.
“Todo o homem que for dotado de espírito filosófico há de ter o pressentimento de que, atrás da realidade em que existimos e vivemos, se esconde outra muito diferente, e que, por conseqüência, a primeira não passa de uma aparição da segunda; e Schopenhauer define formalmente o sinal distintivo da aptidão filosófica na faculdade que alguns homens possuem de se representarem os seres vivos e as coisas inertes como puros fantasmas, imagens de sonho.
Pois bem: o homem dotado de sensibilidade artística comporta-se para com a realidade do sonho da mesma maneira que o filósofo se comporta perante a realidade da existência”.
“O encantamento é o pressuposto de toda a arte dramática”.
“A canção popular aparece-nos, antes de mais, como espelho musical do mundo, como melodia primordial que anda a procura da imagem de sonho que lhe seja irmã para a exprimir num poema”.
“Pois se é uma lei inflexível, aplicável a todas as coisas, que morre cedo o amado dos deuses, também é certo que morre para viver eternamente como os deuses”.
NIETZSCHE, Friedriche. A Origem da Tragédia. Tradução de Álvaro Ribeiro. 3ª. Ed. Lisboa: Guimarães Editores, 1982.
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