sábado, 4 de abril de 2009

JACQUES DERRIDA



Jacques Derrida
Em
A Escritura e a Diferença.







“Se denominarmos bricolagem a necessidade de ir buscar os seus conceitos ao texto de uma herança mais ou menos coerente ou arruinada, deve dizer-se que todo o discurso é bricoleur”.




“Há duas interpretações da interpretação, da estrutura, do signo e do jogo.
Uma procura decifrar, sonha decifrar uma verdade ou uma origem que escapam ao jogo e à ordem do signo, e sente como um exílio a necessidade da interpretação.
A outra, que já não está voltada para a origem, afirma o jogo e procura superar o homem e o humanismo, sendo o nome do homem o nome desse ser que, através da história da Metafísica ou da onto-teologia, isto é, da totalidade da sua história, sonhou a presença plena, o fundamento tranqüilizador, a origem e o fim do jogo”.


“Poderíamos hoje entrever por mais de um sinal que estas duas interpretações da interpretação – que são absolutamente inconciliáveis mesmo se as vivêssemos simultaneamente e as conciliamos numa obscura economia – partilham entre si o campo daquilo que se denomina, de maneira tão problemática, as ciências humanas”.









DERRIDA, Jacques. A Escritura e a Diferença. Tradução de Maria Beatriz Marques Nizza da Silva.São Paulo: Perspectiva, 1971.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Derrida

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