sábado, 18 de abril de 2009
SÊNECA (4)
Sêneca
Em
Sobre a brevidade da vida.
“Todos os espíritos que alguma vez brilharam consentirão neste único ponto: jamais se cansarão de se espantar com a cegueira das mentes humanas.
Não se suporta que as propriedades sejam invadidas por ninguém, e, se houver uma pequena discórdia quanto à medida de seus limites, os homens recorrem a pedras e armas; no entanto, permitem que outros se intrometam em suas vidas, a ponto de eles próprios induzirem seus futuros possessores; não se encontra ninguém que queira dividir seu dinheiro, mas a vida, entre quantos cada um a distribui!
São avaros em preservar seu patrimônio, enquanto, quando se trata de desperdiçar o tempo, são muito pródigos com relação à única coisa em que a avareza é justificada”.
SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Tradução, introdução e notas de William Li. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
Sobre Sêneca clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Séneca
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