segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DAVID HUME (4)



David Hume
Em
Ensaio Sobre o Entendimento Humano.






“Se não houvesse nenhuma vantagem a ser colhida destes estudos além da satisfação de uma curiosidade ingênua, mesmo assim este resultado não devia ser desprezado, pois ele se acrescenta aos poucos prazeres seguros e inofensivos que são conferidos a raça humana”.



“É curioso que as operações do espírito, não obstante mais intimamente ligadas a nós, surjam envoltas em obscuridade todas as vezes que se tornam objeto da reflexão e a visão é incapaz de discernir com facilidade as linhas e os limites que as separam e as distinguem”.



“A primeira vista, nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que não apenas escapa a toda autoridade e a todo poder do homem, mas também nem sempre é reprimido dentro dos limites da natureza e da realidade”.



“Como o homem é um ser racional e está continuamente à procura da felicidade, que espera alcançar para a satisfação de alguma paixão ou afeição, raramente age, pensa ou fala sem propósito ou intenção”.



Em primeiro lugar, toda poesia, que é uma espécie de pintura, nos coloca mais perto do objeto do que qualquer outro tipo de narrativa, o ilumina com mais força e delineia com mais distinção as menores circunstâncias que, embora pareçam supérfluas ao historiador, servem vigorosamente para avivar as imagens e satisfazer à imaginação”.







HUME, David. Ensaio Sobre o Entendimento Humano. Tradução de Anoar Aiex. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000027.pdf

Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hume

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