segunda-feira, 28 de setembro de 2009

THOMAS MERTON (3)



Thomas Merton
Em
Zen e as aves de rapina.







“Os instrumentos convenientes da linguagem nos permitem decidir de antemão o que pensamos que as coisas significam, e constituem uma tentativa para vermos as coisas apenas de um modo que se enquadre em nossos preconceitos lógicos e fórmulas verbais.

Em lugar de ver as coisas e os fatos como realmente são, nós os vemos como reflexos e verificações de sentenças que previamente construímos em nossas mentes.

Esquecemos com muita rapidez como simplesmente ver as coisas substituindo nossas palavras e fórmulas de maneira a vermos somente o que se enquadra convenientemente em nossos preconceitos.

O Zen utiliza a linguagem contra a própria linguagem, para fazer estourar tais preconceitos e destruir a enganadora “realidade” existente em nossas mentes, para que possamos ver diretamente”.




“Uma vez que a intuição Zen procura despertar uma consciência metafísica para além do ego empírico, que reflete, conhece, fala, essa conscientização deve estar imediatamente presente a si mesma e não sofrer a mediação do conhecimento conceitual, reflexo ou imaginativo”.









MERTON, Thomas. Zen e as aves de rapina. Tradução do Mosteiro da Virgem, Petrópolis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

Sobre Thomas Merton clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Merton

Ver também:
http://www.reflexoes-merton.blogspot.com/

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