quinta-feira, 22 de outubro de 2009
ARISTÓTELES (5)
Aristóteles
Em
A Ética.
“Nada, de fato, parece mais intimamente co-natural ao gênero humano, assim que se educam os jovens dirigindo-os com o prazer e com a dor; e nada importa mais à virtude dos costumes, quanto o provar deleite ou enfado naquilo que convém amar ou fugir.
Prazer e dor se estendem pela vida inteira, dando força e movimento à virtude e à vida feliz; pois que todos procuram as coisas agradáveis e fogem às dolorosas”.
“A natureza do homem não permite especular senão cuidando também do corpo e provendo-se de bens exteriores em medida suficiente.
O homem veramente feliz não será nem rico nem pobre, porque para fazer o bem basta pouco.
E se, como parece justo crer, os deuses têm das coisas humanas algum cuidado, eles amarão os homens virtuosos e principalmente os sapientes”.
“Alguns acreditam que os faça bons a natureza; outros o hábito; outros, enfim, o ensino.
Mas o que vem da natureza não depende de nós, antes é dado aos verdadeiramente felizes por certas causas divinas.
O ensinamento também não cativa a todos, mas somente àqueles já preparados pelo hábito, como terreno já disposto para receber a semente: onde a paixão domina, não se cede à palavra, mas à força”.
ARISTÓTELES. A Ética. Tradução e notícia histórico-biográfica: Cássio M. Fonseca. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, s/data.
Sobre Aristóteles clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
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