segunda-feira, 6 de setembro de 2010

GENERAL COUTO DE MAGALHÃES



General Couto de Magalhães
Em
O Selvagem.



“O constante testemunho da história demonstra que por toda parte, e em todos os tempos em que uma raça bárbara se pôs em contato com uma raça civilizada, esta se viu forçada ou a exterminá-la, ou a ensinar-lhe sua língua. Ora, o ensino de língua só é possível quando discípulo e mestre possuem uma, comum a ambos, na qual se entendam. Para que os selvagens, que não sabem ler, que não possuem capitais acumulados, aprendam o português, é necessário que nós, que sabemos ler, os habilitemos a isso por meio de intérpretes, que, conhecendo a língua deles, lhes possam ensinar a nossa”.





“Os antigos portugueses organizaram, com o nome de corpo de línguas, os intérpretes militares, a cuja ação pacífica devemos hoje mais da metade da população operária do Brasil”.






MAGALHÃES, José Vieira Couto de. O Selvagem. 3ª Ed. São Paulo: Editora Nacional, 1935. Disponível em: http://www.brasiliana.com.br/obras/o-selvagem

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