quinta-feira, 16 de setembro de 2010

JÜRGEN HABERMAS



Jürgen Habermas
Em
Modernidade versus Pós-modernidade.





“A palavra “moderno” em sua acepção latina “modernus” surgiu pela primeira vez no fim do século V a fim de distinguir o presente, que oficialmente se tornara cristão do passado romano e pagão.
De conteúdo variável, o termo “moderno” reitera a consciência de uma época que insiste em se referir ao passado da antiguidade procurando conceber-se como resultado de uma transição do velho para o novo”.




“Alguns autores limitam esse conceito de “modernidade” à Renascença, mas isto historicamente é por demais estreito.
As pessoas consideravam-se modernas durante o período de Carlos, o Grande, no século XII, assim como na França no fim do século XVII, nos tempos da famosa Querelle dês Anciens et des Modernes.
Ou seja, o termo “moderno” surgiu e ressurgiu exatamente durante aqueles períodos em que na Europa se formava a consciência de uma nova época através de renovada relação com os antigos –sempre que, ademais, a antiguidade era considerada modelo que se havia de restabelecer por alguma espécie de imitação”.




“O fascínio exercido pelos clássicos do mundo antigo sobre o espírito dos tempos posteriores se dissolve, pela primeira vez com os ideais do iluminismo francês.
Para ser preciso, a idéia de que ser “moderno” implica voltar aos antigos mudou com a crença – inspirada na ciência moderna – no progresso infinito do conhecimento e no avanço infinito em direção ao aperfeiçoamento social e moral”.




“Claro está que tudo que sobrevive ao tempo sempre foi considerado um clássico”.







HABERMAS, J. Modernidade versus Pós-modernidade. Sem indicação do tradutor. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/15102231/Modernidade-versus-Pos-Modernidade-Jurgen-Habermas

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