quinta-feira, 23 de setembro de 2010
THOMAS MORUS
Thomas Morus
Em
Utopia.
“Numa corte composta de pessoas que invejam todas as demais e, ao mesmo tempo, admiram somente a si mesmas, não convém expor idéias e fazer sugestões extraídas da história ou da experiência de algum país estrangeiro distante.
Aqueles que o escutam reagiriam como se sua reputação de sábios ficasse comprometida e que eles seriam tidos por simplórios a menos que encontrassem meios de mostrar haver vícios na opinião dos outros.
Se os argumentos se esgotarem, um último recurso será sempre: “Fazemos como nossos pais sempre fizeram, seguindo os costumes que sempre foram suficientemente benéficos, e só esperamos ser tão sábios quanto nossos pais o foram!”
“Qualquer que seja a peça representada, encarnai vosso personagem da melhor maneira possível e não perturbai o espetáculo, simplesmente porque, eventualmente, venha a surgir em vossa memória algum trecho de outra obra que julgais mais interessante”.
“Há uma norma que determina que uma proposta nunca deva ser discutida no senado no mesmo dia em que é recebida, e que o debate da proposta deve ser deixada para a reunião seguinte.
Evita-se, assim, que alguém emita opiniões sob o impulso das primeiras impressões que se lhe afigurem e que, depois, se veja na obrigação de usar suas energias para defender essas opiniões tolas, ao invés de considerar imparcialmente i interesse público”.
MORUS, Thomas. Utopia. Tradução de Anah de Melo Franco. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/al000224.pdf
Sobre Thomas Morus clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_More
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