quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CÂNDIDO DAS NEVES



Noite cheia de estrelas
(Cândido das Neves)



Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor

Só tu dormes não escutas
O teu cantor
Revelando à lua airosa
A história dolorosa desse amor

Lua...
Manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar os meus desejos
Sufocá-la com os meus beijos

Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta, está dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu

Lá no alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa
As estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falenas
Andam tontas ao luar
Todo o astral ficou silente
Para escutar
O teu nome entre as endechas
E as dolorosas queixas
Ao luar

Lua...
Manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar os meus desejos
Sufocá-la com os meus beijos

Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta, está dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu








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