terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ERICH FROMM (3)



Erich Fromm
Em
A Arte de Amar.





“É o amor uma arte?
Se o é exige conhecimento e esforço.
Ou será o amor uma sensação agradável, que se experimenta por acaso, algo em que se “cai” quando se tem sorte?”




“Não é que se pense que o amor não é importante.

Todos sentem fome dele; assistem a infindável número de filmes sobre histórias de amor, felizes e infelizes, ouvem centenas de sovadas canções que falam de amor e, contudo, quase ninguém pensa haver alguma coisa a respeito do amor que necessite ser aprendida”.




“O que a maioria dos de nossa cultura considera ser amável é, essencialmente, uma mistura de ser popular e possuir atração sexual”.




“Dificilmente haverá qualquer atividade, qualquer empreendimento que comece com tão tremendas esperanças e expectativas e que, contudo, fracasse com tanta regularidade, quanto o amor”.




“O homem é dotado de razão; é a vida consciente de si mesma; tem, consciência de si, de seus semelhantes, de seu passado e das possibilidades de seu futuro.

Essa consciência de si mesmo como entidade separada, a consciência de seu próprio e curto período de vida, do faro de haver nascido sem ser por vontade própria e de ter de morrer contra sua vontade, de ter de morrer antes daqueles que ama, ou estes antes dele, a consciência de sua solidão e separação, de sua impotência ante as forças da natureza e da sociedade, tudo isso faz de sua existência apartada e desunida uma prisão insuportável.

Ele ficaria louco se não pudesse libertar-se de tal prisão e alcançar os homens, unir-se de uma forma ou de outra com eles, com o mundo exterior”.




“A mais profunda necessidade do homem é a necessidade de superar a separação, de deixar a prisão em que está só.

A falência absoluta em alcançar esse alvo significa loucura, porque o pânico do isolamento completo só pode ser ultrapassado por um afastamento do mundo exterior de tal modo radical que o sentimento de separação desapareça – porque o mundo exterior, de que se está separada, também desapareceu”.









FROMM, Erich. A Arte de Amar. Tradução de Milton Amado. São Paulo: Martins Fontes, s/data. Disponível em: http://api.ning.com/files/DQdwpc6qS4*5U-t2OVGmp4P9O4fydtzb37hu8Cgzzp1zEft8lFwN3J8US*Jy5h5y6pLGSw2hukwOtEtupivtcb4Yoy9CnSqC/AArtedeAmarErichFromm.pdf

Sobre Erich Fromm clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_Fromm

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