quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SIGMUND FREUD (6)



Sigmund Freud
Em
Totem e tabu.





“A palavra “tabu” denota tudo – seja uma pessoa, um lugar, uma coisa ou uma condição transitória – que é o veículo ou fonte desse misterioso atributo.

Também denota as proibições advindas do mesmo atributo.

E, finalmente, possui uma conotação que abrange igualmente “sagrado” e “acima do comum”, bem como “perigoso”, “impuro” e “misterioso’”.




“Poderá ser encarado por alguns europeus como um ato de alta sabedoria por parte desses selvagens terem impedido inteiramente, através de suas regras de “evitação”, qualquer contato entre duas pessoas colocadas em relação tão chegada uma com a outra.

Quase não comporta dúvida o fato de que alguma coisa na relação psicológica da sogra com o genro cria hostilidade entre eles e torna difícil a convivência”.




“Chegamos ao ponto de considerar a relação de uma criança com os pais, dominada como é por desejos incestuosos, como o complexo nuclear das neuroses”.




“Quem quer que aborde o problema do tabu pelo ângulo da psicanálise, isto á, da investigação da porção inconsciente da mente do indivíduo, reconhecerá, após um momento de reflexão, que esses fenômenos estão longe de lhe serem estranhos”.




“A proibição é ruidosamente consciente, enquanto o desejo persistente de tocar é inconsciente e o sujeito nada sabe a respeito dele”.









FREUD, S. Totem e tabu. Tradução de Órizon Carneiro Muniz. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1999.

Sobre Sigmund Freud clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud

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